O caso ocorrido em 2011 mostrava que o Facebook mudaria sua política de privacidade para barrar os planos do Google, além disso a empresa contratou jornais americanos para difamar a gigantes das busca.
Na época o Google preparava a sua busca social e o lançamento do Google Plus, no qual é visto como maior rival da rede social,
Confrontado sobre as evidências, um porta-voz do Facebook afirmou que contratou a Burson por duas razões: porque acredita que a gigante de internet está investindo pesado em redes sociais, o que levanta questões de privacidade, e porque o Facebook se ressente de recentes tentativas da Google em utilizar os dados de seus usuários em um serviço próprio de rede social, permitindo a importação de contatos.
- Estamos preocupados, a Google pode estar usando indevidamente os dados que tem obtido sobre os usuários do Facebook - disse o porta-voz do Facebook.
Em resposta, a Google não atacou a rival, tampouco emitiu opinião sobre as estratégias da rede social.
- Nós tivemos acesso ao e-mail citado, enviado por um representante da Burson-Marsteller - disse Chris Gaither, gerente do setor de comunicação e relações públicas da Google que afirma que a troca de e-mails de fato ocorreu. - Nós não vamos fazer mais comentários. Nosso objetivo é encantar as pessoas com bons produtos - disse ele
A situação é embaraçosa para o Facebook, mas parece pior para a Burson-Marsteller, uma empresa de dimensões globais que tem representado grandes clientes em 58 anos de história. Mark Penn, CEO da Burson, tem sido um consultor de Bill Clinton e teve grande destaque como estrategista da campanha presidencial de Hillary Clinton em 2008. A Burson não fez mais declarações públicas sobre o caso.
Noticia do Jornal O GLOBO
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